Lichia. Os benefícios dessa belíssima fruta
A lichia é uma fruta de origem chinesa e é uma excelente fonte de vitamina C, ferro, cálcio, fibras e potássio.
Fruta de origem chinesa, a lichia (Litchi chinensis) pertence à família Sapindaceae. Adaptada a climas subtropicais, a árvore da lichieira atinge cerca de doze metros de altura. Possui flores pequenas e folhas de cor vermelha quando jovens, que se tornam verdes à medida que envelhecem. Sua frutificação ocorre entre os meses de novembro a janeiro. No Brasil, os estados que produzem a lichia são Paraná e São Paulo. Os frutos são encontrados em cachos, com casca rugosa fácil de ser destacada. Sua polpa gelatinosa é adocicada, de agradável sabor, e pode ser consumida ao natural ou em sucos. Em alguns países a lichieira é utilizada como ornamento, por seu porte e beleza quando se encontra na época da frutificação e é também utilizada para fazer mel.
A lichia é uma excelente fonte de vitamina C, rica em ferro, cálcio, fibras e potássio . Pouco calórica, pode ser consumida à vontade por pessoas que se preocupam com o peso. Na Universidade de Hokkaido, no Japão, a lichia está sendo estudada como aliada na perda de gordura abdominal. Na pesquisa, pessoas que adicionaram o extrato de lichia em sua dieta tiveram uma perda de 15% a mais de gordura do que as pessoas que não o adicionaram. O médico responsável pela pesquisa suspeita da substância cianidina, que promove a cor vermelha à casca, mas também é encontrada na polpa da fruta. Essa substância seria muito eficiente na ação contra as gorduras, aliada a dietas e exercícios físicos.
Para aproveitar melhor tudo o que essa frutinha oferece é melhor consumi-la in natura, armazenando-a em locais frescos e escuros.
Na China, todas as partes da fruta são utilizadas na medicina popular. O chá da casca é utilizado para curar diarreias e dermatites causadas por varíola; da semente é feito um pó para ser usado como analgésico e curar problemas intestinais; e acredita-se que o consumo de lichias frescas alivia a tosse. Nenhum desses benefícios foi comprovado cientificamente.
Fonte: Publicado por Paula Louredo Moraes – UOL
